25 maio 2012

Perdendo o controle


Embora eu tivesse sido criado na igreja, durante muitos anos simplesmente me desliguei de Deus. Nunca duvidei de sua presença, mas acho que tinha ressentimentos contra ele, por algumas coisas que me aconteceram. Voltei para Deus durante um encontro do ministério Promisse Keepers (Guardadores da Promessa) num  estádio de futebol. Enquanto milhares de homens cantavam hinos antigo, fiquei sentado e chorei, percebendo que  por motivos egoístas eu mantivera a mim e toda a família longe da igreja por no mínimo duas décadas. Houve um tempo em que eu era insaciável. Lia todos os livros cristãos em que podia colocar as mãos. Sofrendo de insônia, levantava-me no meio da noite e lia durante horas. Naqueles dias, apresentei a Deus uma lista de pedidos e queixas. Verdade seja dita: Passei muito tempo choramingando com Deus. Depois participei de um retiro silencioso. Durante uma semana, só fiquei ouvindo. Deus falou comigo e escrevi um diário espiritual pela primeira vez na vida. Criei gosto pela intimidade com Deus, uma pequena amostra do que deve ser "orar sem cessar". Paulo fala do Espírito gemendo dentro de nós e finalmente comecei a entender o que significa isso.
Hoje não perco mais tempo com preocupações do tipo " Deus existe ou não?". Pressuponho a presença de Deus. Também não perco muito tempo lhe pedindo coisas. Pedidos específicos para mim são quase uma piada. Acima de tudo, quero ter certeza de que Deus me ama e entende o que me preocupa.
Aprendi a confiar em Deus. Agindo assim, tudo mais diminui em importância. Eu costumava testar Deus, orando mais ou menos assim: "se realmente está me ouvindo, faz um alce passar por aqui dentro de dez minutos". Às vezes isso de fato acontecia! Mas comecei a ver que eram superficiais essas orações. Estava tentando controlar Deus. O mesmo valia para os meus pedidos específicos: pedia que Deus desse um jeito de meus filhos se comportarem como eu queria. Já não faço mais isso. Percebi que as coisas que preocupo e consigo muitas vezes se revelam decepcionantes e trazem amargura. As melhores coisas da vida são presentes inesperados deixados para mim _bilhetes da graça_ como diz um amigo meu. A oração funciona da mesma forma. Não fiquem ansiosos, mas orem por tudo, diz Paulo aos Filipenses. Essa é a chave para a paz. Valorizo o tempo gasto com Deus mais que os pedidos que lhe dirijo.

Testemunho de Jim ao livro Oração- Ela faz alguma diferença de autoria de Philip Yancey

Motivos de oração:

1) Saúde dos brasileiros; 2) Hospitais Públicos 3) Rede hospitalar em geral; 4) Profissionais da Saúde; 5) Capelanias e evangelização em todos os hospitais do Brasil

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